Augusto Cabrita (Barreiro, 1923 – Lisboa, 1993), fez na cidade que o viu nascer os seus estudos primários e secundários, e foi também aí que se iniciou em desportos como o remo e a natação (Clube Naval).
A fotografia despertou-lhe o interesse aos 13 anos. Era um autodidacta.No final dos anos 40, do século XX marcou presença em exposições e concursos nacionais e internacionais de fotografia, onde ganhou várias distinções como o Prémio Rizzoli (fotografia publicitária), Itália. Em 1956, inaugurou na Rua Dr. Eusébio Leão (Barreiro) um estúdio de fotografia.
Foi delegado da Associação Internacional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos, membro de júris nacionais e internacionais, fotojornalista do jornal O Século e das revistas Eva, Flama, Século Ilustrado e em revistas da especialidade um pouco por todo o mundo.
Dele disse o maestro António Vitorino de Almeida: “...Através da visão do Augusto Cabrita, nós começamos a compreender que, afinal, a maioria dos artistas não vai para além, mas, muito pelo contrário, fica bastante aquém da realidade - e por isso eu não hesito em considerar esse espantoso fotógrafo, que tive a dita de contar entre os meus melhores amigos, um revelador das verdades esquecidas, ignoradas e nem mesmo sonhadas.
A sua verdade transporta-nos para além dos sonhos. “
1 comentário:
Tive a sorte de conhecer Augusto Cabrita por ocasião da inauguração do Parque Nacional Peneda - Gerês.
Mais tarde, na Casa dos Açores, em Lisboa, e a propósito do lançamento de um livro de outro amigo fotógrafo (Maurício Abreu) fui reencontrar o Augusto Cabrita e o António (Homem Cardoso).
Tenho que ver onde está essa tão querida fotografia...
Parabéns por esta tão justa evocação do Augusto Cabrita!
Um abraço.
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