sexta-feira, 28 de outubro de 2011

” Ruín `Arte” de Gastão Brito e Silva, na Livraria Ferin

© Gastão Brito e Silva

Gastão Brito e Silva (Lisboa, 1966) é o autor das imagens que compõem a exposição ”Ruín`Arte” inaugurada no passado dia 26 deste mês na Livraria Ferin (Rua Nova de Almada, 70 – Lisboa) – abriu as portas em 1840 e é a segunda livraria mais antiga de Portugal, mantendo-se há seis gerações na mesma família - e que pode ser visitada até ao próximo dia 10 de Novembro.


Segundo o fotógrafo: ” Ruín `Arte” é o lado romântico que cada ruína transporta… é uma história mal acabada, arquitectura desleixada, cultura mal amada, património incompreendido, paisagens sem sentido.

A fotografia que ilustra este post, é do edifício da A.C. da Cunha Morais – Fábrica de Fitas e Fiação de Algodão de Crestuma, uma das milhares de imagens que compõem este projecto.

Pode ver aqui mais imagens.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sanz Lobato ganhou o Prémio Nacional de Fotografia de Espanha 2011

© Sanz Lobato

O fotógrafo Rafael Sanz Lobato (Sevilha, 1932) cuja obra está intimamente ligada ao mundo rural e à sua evolução, ganhou o Prémio Nacional de Fotografia 2011, no valor de 30.000 € concedido pelo Ministério da Cultura de Espanha.

Segundo o júri, “a sua obra constitui uma ponte entre a nova vanguarda neo-realista do pós-guerra e os métodos de observação fotográfica posteriores a 1968”.

Em comunicado, o Ministério da Cultura de Espanha diz: "O seu trabalho não teve até hoje o reconhecimento que merece".

Sanz Lobato, ingressou em 1961 na Real Sociedade Fotográfica de Madrid. Ali criou com Carlos Miguel Martínez, Donato de Blas, Nieto Canedo, Serapio Carreño, Mordí Landa, Carlos H.Corcho Botella e José Blanco Pernía, o grupo “La Colmena”. Após o desaparecimento de “La Colmena", forma com Vila Massip, Sanchís Soler, Sáez López e Carlos H. Corcho, "El Grupo 5".
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Pode ver aqui outros trabalhos de Sanz Lobato num vídeo realizado pelo Festival Emergent de Lleida.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fotógrafo português distinguido no Wildlife Photographer of the Year 2011

Racing blue © Nuno Sá

Racing blue” a imagem de um tubarão azul tirada ao largo da Ilha do Faial, foi a fotografia com a qual Nuno Sá ganhou um “alto louvor” na categoria “The Underwater World”, no concurso Veolia Environment Wildlife Photographer of the Year 2011.

Nuno Sá, já na edição de 2008 tinha recebido um “alto louvor” na categoria "Animals in their Environment "atribuído à fotografia “Orcas at Sunset”.

Pode ler aqui uma entrevista com Nuno Sá.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Daniel Beltrá vence o Veolia Environnement Wildlife Photographer of the Year

Natureza morta em petróleo
© Daniel Beltrá
 O fotógrafo espanhol Daniel Beltrá , ganhou a 47ª edição do Veolia Environnement Wildlife Photographer of the Year, o mais prestigiado prémio internacional do meio ambiente.

A imagem de um grupo de pelícanos cobertos de petróleo num centro de tratamento de aves selvagens de Fort Jackson (Estados Unidos) mereceram a Beltrá o primeiro prémio do júri, que destacaram esta entre as seis imagens do mesmo desastre ecológico - ocorrido no Golfo do México, em 2010 - apresentadas pelo autor, no concurso.

Mark Carwardine, presidente do júri descreve a fotografia como uma "poderosa denúncia ambiental dotada de perfeição técnica e de um grande sentido artístico"

Uma exposição com cerca de uma centena das melhores imagens apresentadas a concurso irá decorrer no Museu de História Natural de Londres, a partir de 21 de Outubro.

Pode ver aqui o site do Veolia Environnement Wildlife Photographer of the Year.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Avintes, vai receber "Da Luz e do Olhar"


"Da Luz e do Olhar” é a minha primeira exposição individual de fotografia. Depois de passar pela Galeria Olhos d`Arte, vai estar aberta ao público na Galeria de “Os Plebeus Avintenses” (Rua 5 de Outubro, 2095 – Avintes).

A inauguração será no próximo sábado, dia 22 de Outubro, pelas 17:30 horas. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 13:10 às 14:15 e das 20:00 ás 24:00 horas. Ao sábado e domingo, o horário é das 14:00 às 24:00 horas. Até ao dia 17 de Dezembro.

...“Da Luz e do Olhar” são 24 imagens que, todas elas, estão associadas a um cheiro, um som, uma presença, um sentimento. Podem dizer algo a quem as vê, mas associado a uma experiência que não a minha, a uma vivência que não a minha".

Pode ver aqui a localização de "Os Plebeus Avintenses".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

"Hipstamatic", na Porta 22


A Galeria Porta 22 (Rua do Ferraz, 22 – Porto) vai apresentar, entre 15 de Outubro e 5 de Novembro, uma exposição pioneira em Portugal. Trata-se de “Hipstamatic”, um conjunto de cerca de 70 trabalhos de Adelino Marques, Carlos Vilela e Paulo F, resultantes da utilização do iPhone4 com a aplicação Hipstamatic, usando diferentes “lentes” e diferentes ”filmes”.

Na nota de apresentação da exposição, pode ler-se:

" Hipstamatic é uma aplicação de fotografia digital para o iPhone da Apple.

Esta aplicação usa a câmara do iPhone para permitir ao utilizador tirar fotografias quadradas, a que se aplica uma série de filtros de software, a fim de tornar as imagens parecerem tiradas com uma câmara de filme antigo.

O utilizador pode escolher entre uma série de efeitos que são apresentados na aplicação como "lentes", "filmes" e "flashes".

A aplicação Hipstamatic é baseada na 100 Hipstamatic, um barata câmara analógica de plástico supostamente desenvolvida no início de 1980 por Bruce e Dorbowski Winston, um fracasso comercial, vendendo menos de 200 unidades. Tem vindo a ser "experimentada" por variadíssimos artistas em todo o mundo, tendo um cada vez maior sucesso pela sua rápida disseminação nas redes sociais.

Recebeu publicidade adicional quando o fotógrafo Damon Winter do New York Times usou a Hipstamatic, em 2010, para ilustrar uma notícia de primeira página sobre a guerra do Afeganistão, tendo as suas imagens ganho reconhecimento por receber o terceiro lugar num concurso internacional de fotojornalismo - Pictures of the Year International.

Este prémio criou grande polémica, querela que faz lembrar as discussões aquando do aparecimento da Kodak no século XIX.

Será que a visão do fotógrafo é mais importante que a ferramenta em si?