© Weegee
Arthur Fellig (1899 – 1968) nasceu em Zloczew (Áustria), território que hoje faz parte da Ucrânia. Chegou a Nova Iorque com 11 anos e começou a trabalhar em fotografia em 1923, no laboratório da Acme Newspictures, a agência que fornecia imagens aos jornais Daily News, World Telegram e Herald Tribune. Permaneceu ali 12 anos até iniciar a sua carreira como fotojornalista independente. É a partir daí que adopta o pseudónimo de Weegee.
Vivia de noite, tendo por casa o automóvel. Era lá que fazia quase toda a sua vida, inclusivamente dormir. No rádio, sintonizava as comunicações da polícia e quando ouvia relatos de algum desastre ou crime metia-se logo a caminho para o local. Era quase sempre era o primeiro a chegar e, por isso, a suas fotografias tornaram-se únicas e de forte impacto com enquadramentos e composições espontâneas que mostravam uma habilidade fora do comum para mostrar os momentos mais dramáticos. A sua companhia inseparável era uma Speed Graphic, a câmara mais famosa entre os fotojornalistas americanos.
Em 1946, publicou o livro “Naked City”.
O trabalho deste fotojornalista, foi doado ao Centro Internacional de Fotografia de Nova Iorque pela sua companheira Wilma Wilcox, foi objecto de coleccção tanto por museus como por coleccionistas particulares e motivo de inspiração para artistas como Diane Arbus, Andy Warhol ou Stanley Kubrick.
"Weegee, the famous", é o título da exposição que se pode apreciar no Centro Andaluz da Fotografia (Almeria). 72 fotografias a preto e branco, que nos mostram auto-retratos, fotografias de rua, incêndios, acidentes de automóvel, etc.
Até ao dia 19 de Julho, no Centro Andaluz da Fotografia (Almeria).
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