A Crise de 1929 ou Grande Depressão foi uma crise econômica que atingiu os EUA, estendendo-se em seguida a todo o mundo. Pôs fim aos felizes anos 20, época de bonança económica e culto ao dinheiro nos EUA e nos países da Europa. Terminou apenas com a Segunda Guerra Mundial. Foi caracterizado por altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto, quedas enormes na produção industrial, preços de acções, etc.
À crise financeira juntou-se a crise de superprodução: apesar da descida dos preços, grande parte do mercado agrícola e industrial não tem compradores. Milhares de empresas têm de fechar, o desemprego aumenta brutalmente, provocando uma redução do poder de compra e uma redução da procura.
A rápida propagação da crise à Europa deveu-se, sobretudo à retirada de capitais, uma vez que desde a I Guerra, os bancos americanos faziam importantes investimentos na Europa e, além disso concediam importantes empréstimos. Com a eclosão da crise, os americanos procuram fazer regressar os seus capitais provocando uma grande perturbação na Europa. Muitos bancos, sobretudo na Áustria, Alemanha e na Inglaterra, faliram ou conheceram sérias dificuldades, o mesmo aconteceu com as empresas que necessitavam de empréstimos bancários para sobreviverem.
Dorothea Lange recrutada pela Farm Security Administration, documentou a crise de 29. A bordo do seu velho Ford percorreu as zonas onde se concentravam pessoas que tinham perdido o seu trabalho e que procuravam algo melhor.
Nesta imagem (1937-1938), vê-se a fotógrafa em cima do seu automóvel.
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