sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Robert Mapplethorpe

Lydia Cheng, 1985
© Robert Mapplethorpe

O fotógrafo americano Robert Mapplethorpe (4.Nov.1946-9.Mar.1989) foi o terceiro filho de uma família pobre de Queens, subúrbios de Nova Iorque. Estudou arte no Pratt Institute de Brooklyn e as suas primeiras fotografias foram feitas na primeira metade dos anos 70 com uma Polaroid.

Na segunda metade da década de 70 produziu fotografias com uma câmara de médio formato Hasselblad. A partir dos anos 80 o fotógrafo melhorou imenso o seu trabalho a nível técnico e estético, produzindo imagens de nu artístico numa prespectiva clássica e purista, de flores e retratos de personalidades do meio artístico e cultural.

Sendo bissexual e sadomasoquista assumido, a obra de Mapplethorpe ficou claramente marcada pela sua orientação sexual. O seu maior caso de amor foi com Sam Wagstaff, que apoiou finaceiramente a sua carreira.

Desde a sua morte causada por infecção por SIDA, as suas fotografias foram várias vezes objecto de denúncia no Senado norte-americano, provocando processos e julgamentos em torno da obcenidade e pornografia presente na sua obra, pelo que muitos dos seus trabalhos estão impedidos de exibição.

Em Abril de 1997 alguns dos seus trabalhos estiveram expostos no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Foi até à época a terceira exposição mais visitada do museu, com cerca 25 mil pessoas.

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