terça-feira, 27 de julho de 2010

Ansel Adams, redescoberto

Ansel Adams

Em 2000, Rick Norsigian - um professor californiano - adquiriu por 45 dólares um conjunto de 65 negativos em placa de vidro, numa venda de garagem.
Esta semana uma equipa de peritos confirmou que estas fotografias foram captadas entre 1919 e os inícios dos anos 30 e que o autor das mesmas era o famoso Ansel Adams, considerado o pai da fotografia americana e um dos melhores fotógrafos do séc XX.
Os peritos avaliaram as imagens em 150 milhões de euros (200 milhões de dólares).

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Ricky Dàvila", monografia

Série Iberica
Ricky Dàvila

Ricky Dàvila (Bilbau, 1964) é licenciado em Biologia. Estudou fotografia em Nova Iorque e foi fotojornalista durante dez anos nos jornais El Sol e El País Semanal e na agência Cover.
Ganhou vários prémios, entre os quais, o Ortega e Gasset (1994), Fotopress (1995), World Press Photo e Best American Pictures.
Tem publicados os livros "Manila", "Ibérica" e "Nuvens de um céu que não muda".
Foi agora editada a sua monografia com 144 páginas, na Colecção Lunwerg Photo.
Pode ver aqui a sua exposição "Ibérica".

sexta-feira, 16 de julho de 2010

"Por uma vida melhor" de Gérald Bloncourt, em Braga

Família de imigrantes portugueses, Paris 1964
Gérald Bloncourt
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Gérald Bloncourt, fotógrafo haitiano nascido em Bainet (1926) é apresentado como o homem (o melhor, digo eu) que retratou a miséria dos "filhos dos grandes descobridores", em França.
O seu trabalho publicado em "La vie ouvrière", "Témoignane Chrétien" e "O Emigrado português" tornou-se num documento histórico devido aos testemunhos que contribuiram para alertar a opinião pública.
Nessa época eram cerca de 400 mil os emigrantes portugueses, magrebinos, espanhóis, italianos e polacos que viviam em condições miseráveis em bairros de lata (bidonville) em Champigny-sur-Marne, Franc-Moisin e Sant-Dennis.
A sua exposição "Por uma vida melhor" - que já esteve em 2008, no Museu Berardo - pode ser vista no Museu da Imagem (Braga) até ao dia 12 de Setembro.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Prémio de Fotografia EMERGENTES dst

No âmbito da 20ª edição dos Encontros de Imagem, vai ter lugar o Prémio de Fotografia "Emergentes dst".
O prémio é resultado de uma parceria com a empresa Domingos da Silva Teixeira, SA e visa premiar o melhor portfólio de Fotografia Contemporânea 201o.
É atribuído através da Leitura Crítica de Portfólios que oferece aos fotógrafos a oportunidade de apresentarem o seu trabalho a comissários, galeristas e editores especializados, constituindo assim um meio preferencial de divulgarem a sua obra.
O vencedor receberá um prémio pecuniário de 7.500 € e a possibilidade de expor individualmente nos Encontros de Imagem 2011.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Innocense" de Helena Segura-Torrella, na Corunha

Sopa de caracol, 2008
Helena Segura-Torrella

Helena Segura-Torrella (Ferrol, 1969) apesar da sua juventude, conta com uma larga trajectória profissional e com uma excelente formação no campo da imagem.
A sua participação no espaço "Descobrimentos da Photoespaña" com o ensaio "Através do espelho", deu-lhe notoriedade nacional e tornou-a reconhecida como uma das artistas emergentes da Galiza. Com a fotografia "Sopa de caracol" ganhou o prémio "Isaac Díaz Pardo" e foi finalista da "London Shots Young Photografer 2009".
"Innocence" é a exposição composta por 25 fotografias de grande formato que a fotógrafa considera "supor um regresso à infância através da imaginação, que nos permite ver de novo a realidade pelos olhos de uma criança".
Pode ser vista no Centro Sociocultural da Fundação Caixa Galicia, na Corunha, até ao final de Julho.

"Estamos no Mesmo Sítio: 1970 - 2010" de Alfredo Cunha

Capitão Salgueiro Maia, Lisboa 1974
Alfredo Cunha

Alfredo Cunha nasceu em Celorico da Beira, em 1953. O seu avô e o seu pai já eram fotógrafos.
"Estamos no mesmo sítio: 1970-2010" foi a metáfora escolhida por Alfredo Cunha para o nome da exposição que reflete o seu trabalho de quatro décadas dedicadas ao fotojornalismo.
"O mundo mudou, mas levou-nos para o mesmo sítio. Estamos no mesmo sítio porque os problemas são os mesmos. Eu, se quiser, faço fotografias iguais, como fiz há 40 anos, com o mesmo aspecto e isso não deveria ser possível", disse o fotojornalista.
O fotojornalista trabalhou no "O Século", "Público" e "Jornal de Notícias" e publicou inúmeros livros, entre os quais "Raízes da nosa força" (1973), "Disparos" (1976), "O melhor café" (1996) e "Cuidado com as crianças" (2003).
Em 1998, juntamente com Adelino Gomes, publica "77 fotografias e um retrato", sobre o 25 de Abril de 1974.
A exposição pode ser visitada no Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa até 8 de Setembro e assinala a doação do espólio do fotógrafo a esse mesmo Arquivo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Manuel Outumuro expõe em Santiago de Compostela


O fotógrafo galego Manuel Outumuro (nasc. 9/09/1949, A Merca, Ourense) tem um arquivo que constitui uma memória visual única. Diante da sua câmara desfilaram modelos, actrizes e um sem número de personalidades espanholas e de outros países.
A sua exposição "LOOKS, vinte anos fotografando moda", com cerca de 230 imagens que procuram resumir a sua extensa trajectória profissional está dividida em seis temas: Ambientes, Retratos, Branco e Negro, Sequências, Poses e Atitudes e Celebridades.
Depois do seu êxito em Barcelona, pode agora ser visitada de 8 de Julho a 12 de Dezembro, no Auditório da Galiza, em Santiago de Compostela.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nozolino vai devolver o prémio AICA/MC

Erbajolu, Bastia 2005
Paulo Nozolino

Numa carta divulgada hoje pela Galeria Quadrado Azul, o fotógrafo Paulo Nozolino anunciou que vai devolver o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura 2009, no valor de dez mil euros.
A atitude do fotógrafo reflecte o repúdio pelo "comportamento obsceno e de má-fé" do Estado na Cultura e o artista justifica a sua decisão: "em vez de premiar um artista reconhecido por um júri idóneo pune-o!", considerando que "ao abrigo de um parecer obscuro do Ministério das Finanças, todos os prémios de teor literário, artístico e científico não sujeitos a concurso são taxados em dez por cento em sede de IRS, ao contrário com todos os os prémios do mesmo cariz abertos a candidaturas".