O fotógrafo espanhol Manuel Falces López (Almería, 1952-2010), faleceu ontem com 57 anos, após doença prolongada.
Foi o criador do Centro Andaluz de Fotografía (CAF) e seu director entre 1992 e 2006.
Licenciado em Direito pela Universidade de Granada, Manuel Falces dedicou a maior parte da sua vida à fotografia. Foi professor de Técnica e Estética de Fotografia na Universidade Complutense de Madrid. Entre 1990 e 1992, dirigiu o Projecto Imagina, que deu origem ao actual CAF.
Fotografias suas foram incluídas no projecto "Quatro Direcções" (Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofía, 1991) e nas colectivas “Les deux éveils de l´Espagne” (C.N.R.S.,1992) e “Fotografia espanhola, um passeio pelos 90”, mostrada pelo Instituto Cervantes, durante 1996, em Lisboa, Londres, Milão, Atenas e Berlim, entre outras cidades.
O Museu Internacional da Fotografia de Rochester (NY), o Museu Espanhol de Arte Contemporânea e o Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofía contam nas suas colecções com obras suas.
Com textos de José Ángel Valente, publicou os livros de fotografia “La memoria de la luz” (1992), “Las ínsulas extrañas” (1993) e José Ángel Valente: “Para siempre la sombra” (Fundación Telefónica, 2001). Obras suas fazem parte também de “Contrapunto mediterráneo” e “El tránsito” (1970-1990), editados em 1990. Publicou ainda o ensaio “Temperamentos fotográficos” (Lanzarote, 2002).
Manuel Falces recebeu alguns reconhecimentos como a medalha de prata da Junta da Andaluzia e o Escudo de Ouro de Almería.
Sem comentários:
Enviar um comentário