nº 8, August 1931
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Em Março de 1926 a revista Arbeiter Illustrierte Zeitung (Jornal Ilustrado dos Trabalhadores]) publicou uma convocatória para os seus leitores - a classe operária mobilizada - para que se convertesse num fornecedor de imagens da vida quotidiana proletária, das condições objectivas do trabalho industrial e das organizações e actividade política dos trabalhadores
Esta convocatória constitui o arranque de todo um movimento fotográfico que se expande pelo centro e norte de Europa e chega à América do Norte.
Diferentes núcleos de documentalismo e fotografia social vinculados aos movimentos comunistas nascem no final dos anos 20 do século passado, na Hungría, Austria, Checoslováquia, Polónia, Holanda, Inglaterra, França, Estados Unidos e México.
Esses núcleos promovem em cidades como Praga, Bratislava, Budapest, Zurique e Amsterdão, exposições e publicações de fotografía social e operária entre 1932 e 1936.
Esta convocatória constitui o arranque de todo um movimento fotográfico que se expande pelo centro e norte de Europa e chega à América do Norte.
Diferentes núcleos de documentalismo e fotografia social vinculados aos movimentos comunistas nascem no final dos anos 20 do século passado, na Hungría, Austria, Checoslováquia, Polónia, Holanda, Inglaterra, França, Estados Unidos e México.
Esses núcleos promovem em cidades como Praga, Bratislava, Budapest, Zurique e Amsterdão, exposições e publicações de fotografía social e operária entre 1932 e 1936.
Um número significativo de fotógrafos participantes no movimento são obrigados a sucessivas migrações ou a exílios políticos em virtude da expansão dos regimes fascistas na Europa Central, sobretudo a partir de 1933. A própria revista AIZ muda-se nesse ano para Praga e pouco depois para París, até que deixa de ser publicada em e 1938.
A principal missão do movimento era a representação da crise económica e dos seus efeitos sociais, particularmente entre as classes desfavorecidas. A pobreza, a exploração e o desespero eram algumas das condições estruturais da vida proletária que deviam ser mostradas.
A principal missão do movimento era a representação da crise económica e dos seus efeitos sociais, particularmente entre as classes desfavorecidas. A pobreza, a exploração e o desespero eram algumas das condições estruturais da vida proletária que deviam ser mostradas.
Nesse sentido, o crítico alemão Edwin Hoernle definia um olho proletário específico, antagónico ao humanismo burguês, em que a compaixão é a expressão de superioridade de classe. Hoernle escrevia: “Devemos proclamar a realidade proletária em toda a sua repugnante fealdade, com a sua denúncia à sociedade (…) Devemos apresentar as coisas como são, com uma luz dura, sem compaixão”.
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