Abril 2009
Parti à descoberta de uma das antigas jóias do Império Soviético - O Uzbequistão.
Terra do outrora Império de Tamerlão, onde a imponência dos antigos palacetes czaristas russos e a magnificência dos tempos soviéticos se fazem sentir particularmente. Terras que se espraiam pelas areias douradas do Deserto de Gobi e pintam de azul os céus, com as suas cúpulas e minaretes. Terras de algodão e de seda e de um povo sorridente, que quer insistentemente ficar eternizado em objectivas negras, de um Mar Aral, morto pela prepotência do poder.
Locais que numa primavera amena, pontualmente varrida pela chuva, fizeram as minhas delícias. Viajante errante por caminhos que a história quer esquecer. Glórias de antigos arquitectos e artistas, de cujo nome tão pouco se sabe. Terra de lendas e de paixão, onde a morte vingativa ficou eternizada em edifícios infinitos sob um céu azul. Terra da ciência e da cultura.
Este é um registo de uma viagem que ficará para sempre gravada na minha memória.
(Luís Reina)
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