Siroco del Sahara, 1965 © José Ortiz Echagüe
Começou a fotografar com 12 anos. Aos 15 anos, recebe uma
nova câmara fotográfica, denominada “Photo Esphère”. Em 1903, ingressou na Academia
de Engenheiros Militares de Guadalajara, servindo posteriormente na Unidade de
Balões Aerostáticos, durante a Guerra do Norte de África.
No âmbito da fotografia artística é um dos fotógrafos espanhóis mais conhecidos e um dos mais reconhecidos internacionalmente. Em 1935, foi considerado pela revista American Photography um dos três melhores fotógrafos do mundo.
Capturou imagens por toda a Espanha e publicou “Tipos y
Trajes de España” em 1930, “España. Pueblos y paisajes” em 1939, “España
mística” em 1943 e “España. Castillos y
alcázares” em 1956.
Deixou um legado com cerca de 1.500 positivos originais, mais
de 28.000 negativos, além de equipamentos fotográficos. Deixou ainda uma
biblioteca especializada, documentação e a sua colecção particular de fotografias
de outros autores.
No Museu Nacional de Arte da Catalunha, em Barcelona, pode
ser vista de hoje até 21 de Julho de 2013, a exposição “Norte de África”,
constituída por 78 fotografias pertencentes à colecção do Museu da Universidade
de Navarra, material procedente do Arquivo Geral Militar de Madrid e
documentação diversa.
1 comentário:
Excelente publicação caro Pereira Lopes. Dá para perceber-mos todos como já existiam Artistas Fotográficos no início do Século XX.
Havia ainda pouca escolha no que concerne a Câmeras e Papeis, mas isso não impedia que os Grandes Fotógrafos mundiais produzissem Grandes Obras, emulsionando os papeis, fazendo a própria química e, recorrendo muitas vezes aos banhos de viragem que também faziam.
Gaspar de Jesus
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