© Martine Franck
Da autoria de Luis Almeida Martins e com o título “A luz do olhar” a revista Visão, nº 1016 (23 a 29 de Agosto de 2012) publica um pequeno texto sobre Martine Franck, que aqui transcrevo:
“ Não foi o ter sido casada com Henry Cartier-Bresson que a notabilizou. Esta belga flamenga com rosto e pose de trágica deusa grega foi, em si mesma, um dos grandes vultos da fotografia e da inquietação do século XX. Natural de Antuérpia, a cidade das docas e dos diamantes, passou a infância nos EUA e em Inglaterra, antes de ter ido estudar História de Arte para Madrid e, seguidamente, para Paris, na Escola do Louvre. Em 1963 começou a dedicar-se à fotografia, e de que maneira – como assistente na Time-Life, antes de se tornar a fotógrafa oficial do Théâtre du Soleil. Conheceu o «lendário» Cartier-Bresson em 1966, em Paris, quando fotografava para o New York Times, e casaram-se em 1970. Depois de ter trabalhado para a agência VU, foi cofundadora da Viva e integraria a Magnum em 1983. Devotada a causas sociais (direitos da mulher, auxílio à pobreza) sem nunca parar de fotografar, assinou trabalhos sobre antigas comunidades gaélicas da Irlanda e o ensino nos mosteiros tibetanos. Criou a Fundação Cartier-Bresson, destinada a gerir o acervo do marido, e trabalhou ainda para a Comédie Française antes de ter encerrado, no passado dia 15, esta viagem luminosa através do mundo e das culturas.”
Pode ver aqui alguns trabalhos da fotógrafa.
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