" Back to the Future" um projecto fantástico

Christoph 1990/2011, Berlim © Irina Werning

Quando somos jovens pensamos algumas vezes, em como seremos alguns anos depois. Com base nesta ideia, fotógrafa argentina Irina Werning construiu um projecto incrível que chamou de "Back to the Future".

Ela utiliza uma fotografia antiga e recria a mesma imagem, no mesmo espaço, com as mesmas roupas e a mesma pessoa posando décadas depois.

Diz a fotógrafa: “Adoro fotografias antigas. Entro na casa das pessoas e começo a procurar por essas fotografias. A maioria das pessoas gosta do look retro, mas para mim, gosto de imaginar como as pessoas se comportariam tendo que refazer a cena nos dias de hoje... Alguns meses atrás decidi fazer isso. Então com minha câmara, comecei a convidar pessoas para voltar ao futuro.”

Com base nesse trabalho nasceu a exposição “Back to the Future” que está a ser exibido na Eurodisney (Paris).Em Janeiro, segue para o Médio Oriente, Em Março, pode ser vista em Istambul (Turquia) e em Junho, na Islândia.

Pode ver aqui outras imagens do projecto.

“Ramon Masats, 19 fotos grandes” em Madrid

Tomelloso, Ciudad Real (1960), © Ramón Masats

Ramón Masats nasceu em 1931 na localidade de Caldes de Montbui, perto de Barcelona. Em 1953, descobre o mundo da fotografia através da revista Arte Fotográfico. Desde 1955 é membro da Sociedade Fotográfica da Catalunha, ano em que realiza as séries ”Las Ramblas” e “Los Sanfermines”.

Integra a Real Sociedad Fotográfica de Madrid em 1958. Nesse mesmo ano, a sua obra é exposta na Europa, integrada no Grupo AFAL. Em 1960, recebe o Prémio Negtor de Fotografia, primeiro de uma larga lista, que integra entre outros o Prémio Miquelendi de Prata no Festival de Cinematografía de Bilbau e o Premio Cidadc no mesmo Festival. Em 2001, concedem-lhe o Prémio Bartolomé Ros pela sua trajectória profissional, dentro do Festival Photoespaña. Recebe também o Prémio de Cultura da Comunidade de Madrid e em 2004 recebe o Prémio Nacional de Fotografia.

Um conjunto dos seus mais emblemáticos trabalhos engloba a exposição “Ramon Masats, 19 fotos grandes” que desde 23 de Dezembro pode ser vista no Centro Cultural Moncloa (Plaza de Moncloa, 1 – Madrid).

A batalha do fotógrafo João Silva

João Silva a terminar a Maratona de Nova Iorque 2011

Veja aqui um vídeo com o fotógrafo João Silva, ferido em 2010 na guerra do Afeganistão.

“Da luz e do olhar” em Aguiar da Beira

Retrato de Abril, Porto 2011 © Pereira Lopes

A exposição “Da luz e do olhar”, um conjunto de 24 trabalhos do fotógrafo Pereira Lopes, pode ser visitada na Biblioteca Municipal de Aguiar da Beira, sita na Avenida da Liberdade, durante todo o mês de Janeiro de 2012.

O horário é o seguinte: ás segundas, terças e quintas das 9h00 ás 12h30 e das 14h00 ás 17h30 horas. Ás quartas e sextas, das 13h00 ás 19h00.

"Guatemala: marcada pela desnutrição" de J.M. López

Guatemala: marcada pela desnutrição © J.M. López

O fotógrafo espanhol J.M. López , que durante anos trabalhou no diário La Crónica de León, foi distinguido com o segundo prémio, do concurso Foto do Ano da Unicef-Alemanha, com um grande plano de uma menina guatemalteca, em evidente estado de subnutrição.

A fotografia “Guatemala: Marcada pela desnutrição” é o retrato de Marisela, de seis anos e meio e que apenas pesa 9 kg. Ela é uma, das cerca de um milhão de crianças guatemaltecas,com desnutrição severa. Devido á falta de nutrientes vitais durante os períodos cruciais de crescimento, estas crianças sofrem de problemas mentais e físicos que são irreversíveis.

“O concurso de fotografia de UNICEF abre-nos os olhos e faz com que tenhamos a noção das dificuldades que atravessam as crianças que vivem em insuportáveis e inimagináveis condições de vida” afirmou Bettina Wulff, patrona da UNICEF-Alemanha, durante a cerimónia de entrega dos prémios que teve lugar em Berlim.

"Gritos de Liberdade", em Madrid

Saramago e a nuvem, Lanzarote (2005)

© Chema Conesa

"Eu não tenho temática social ou política, mas parecia-me que a fotografia 'Saramago e a nuvem', um contraluz total sobre o mar, sugere abertura e liberdade", diz Chema Conesa, que trabalhou com Saramago na sua casa em 2005, como parte de uma série de entrevistas com escritores.

Esta fotografia, juntamente com outras de Chema Madoz, Ciuco Gutiérrez, Paco Junquera, Álvaro Ybarra, Kim Manresa e dos finalistas de um concurso em que participaram quase 700 trabalhos fazem parte da exposição “Gritos de Liberdade”.

O objectivo da exposição, organizada pelo Conselho Geral da Advocacia Espanhola, Fundação CGAE, ONG Espirito Social e EFTI, é "comemorar os valores da liberdade, fraternidade e igualdade”.

“Gritos de liberdade” poderá ser visitada até 15 de Janeiro na Sala EFTI (rua Fuenterrabía – Madrid).

Pode ver aqui algumas das imagens expostas.

Rimel Neffati

© Rimel Neffati

Rimel Neffat tem 27 anos e vive e trabalha em Paris. Começou a fotografar à cerca de 3 anos e a fazer auto-retratos vai para 2 anos e meio.

Diz a fotógrafa. “Eu considero a minha fotografia original como se fosse um esboço. Eu gosto da ideia de estragar a foto e abstractamente a noção do que uma fotografia é. Manter somente o esqueleto. Os meus processos de inspiração parecem obsessões que vêm de repente. Na verdade, arquitectura, movimentos como Art Nouveau e Art Deco, Toulouse Lautrec, Gustav Klimt e Arte Sacra Russa são algumas de minhas inspirações".

Neffat tem como fotógrafos favoritos, Sarah Moon, Guy Bourdin e Heinrich Kuhn.

Gérard Fourel e Antero de Alda no Ecomuseu do Barroso

O Ecomuseu de Barroso, em Montalegre, tem patente a exposição fotográfica “Gens du Barroso: histoire d`une belle humanité” composta por 33 trabalhos de Gérard Fourel e Antero de Alda.

Imagens com perto de 30 anos de intervalo que, segundo Fernando Rodrigues, presidente do município de Montalegre, «retratam, de certa forma, a vida das nossas aldeias, da nossa gente. Por detrás dos rostos, temos a forma de vida, a ruralidade das aldeias, a vida agrícola…».

Após ter visto as fotografias que Gérard Fourel, artista francês, fez de Barroso há quase três décadas atrás Antero de Alda decidiu “ir à procura dessas personagens que ele retratou”. 

A exposição pode ser visitada até 31 de Janeiro de 2012.

"Porto, swett Porto" de Atilla Farkas

“Porto, swett Porto” é uma exposição de panorâmicas de várias zonas do Porto, do fotógrafo eslovaco Atilla Farkas.

No folheto de apresentação, diz Atilla Farkas: “Nasci numa pequena cidade de 15000 habitantes e geralmente não me sinto confortável em grandes cidades. Visitar a cidade do Porto não foi decisão minha. Por mim nunca teria cá vindo. A minha irmã e o meu cunhado, com quem passei as últimas férias de Verão, é que queriam visitar o Porto. Imaginava ver mais uma grande cidade barulhenta, suja e perigosa, mas por eles estava disposto a vir.

Quando cheguei, senti que estava no paraíso… Parámos o carro na Rua da Alegria e descemos até à Praça dos Poveiros. A cada passo avançávamos para o coração do Porto e eu, sem saber como, apaixonei-me por esta cidade excepcional. Nada se compara com a sua atmosfera extraordinária e com a sua “maneira de ser”. Sinto que o Porto não foi atingido pela globalização e pela uniformidade. Mantém-se igual a ele próprio, conservando a alma e o carácter, de rosto bonito, doce e familiar para mim.”

A exposição pode ser vista na Bem Português (Rua Mouzinho da Silveira, 148). A inauguração será no dia 9 de Dezembro, pelas 16:00 horas e contará com a presença do fotógrafo.

Até 31 de Janeiro de 2012. De segunda-feira a sábado com o horário: 10:30/13:00 e 14:30/ 19:30.